(Geraldo Vandré.)
sábado, 18 de janeiro de 2014
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
De coração pra coração
A vida tem sido dura comigo e ao
mesmo tempo ensinado a estar atenta ao caráter e postura das pessoas diante das
mais diversas situações... Tenho encontrado pelo caminho pessoas pequenas,
rasas, peixinhos de aquário. Meu coração alerta, não pertenço a esse mundo, não
consigo ser rasa, minhas emoções, desejos são grandes sou peixinho de mar que
mergulha fundo que vai além do mar.
Apesar de se corajosa não sou
forte, sou frágil -muito frágil- não dessas fragilidades penosas, frágil
por ser flor que carece de cuidados delicados, de olhar atencioso, terno...
Tenho me cansado muito tentando ser forte, sou frágil.
Nasci com o coração nas mãos –
tarefa difícil- e ele não usa escudos para se proteger das pessoas -talvez
devesse usá-los- escudos o aprisionam da vida. Admiro a coragem do
meu coração, seu jeito bobo de levar a vida escorregando sem perder a
estribeira, seu desejo de liberdade, sua doçura de prosseguir mesmo quando leva
muitas pancadas, muitas. Difícil mesmo é lidar com um coração que gasta seu
suor no campo de treinamento todos os dias pra não deixar seu sangue no campo
de batalha.
Meu coração me desafia todos os
dias a ser grande a ultrapassar meus obstáculos, alguns medos e é doce quando
me diz pra ser mais generosa com meus próprios erros e que me arrepender de
alguns deles faz parte da caminhada. Insiste em dizer que não dá pra passar o
resto da vida chorando antes de dormir que isso não irá solucionar os meus
problemas, que a vida vai sim me causar alguns –muitos- hematomas, mas eu
preciso aprender com eles e usá-los a meu favor.
Com passos leves sigo em frente,
não por ser forte e sim pelo contrário por saber que sou fraca o bastante para
seguir com ódio no coração, na alma, na minha essência “o jeito é deixar doer pra ver
se sara” ¹ .” Às vezes, é necessário desistir. Não há vergonha alguma
nisso. Vergonhoso é insistir no não-desejo do outro” ,² sei que ainda vou chorar muitas vezes, mas
algumas pessoas precisam ir, talvez, às vezes, não consigamos, sei lá, amar ou
ser amados de volta. 3
E o fim é belo incerto... Depende
de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só’’ (O Teatro Mágico)
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só’’ (O Teatro Mágico)
(Eu, Kelly Cristina de
Pinho Costa)
Algumas citações:
*1 João Bernardo (Dinda)
*1 João Bernardo (Dinda)
*2 Pedro
Antônio Gabriel Anhorn
*3 Matheus
Rocha
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
*
"Menos da metade das coisas que penso ou sonho a noite, serão possíveis ou ainda desejadas amanhã, quando o sol acordar. É que quando as estrelas se acendem, eu fico mais eu. Quando elas se apagam, minhas verdades se escondem. Às vezes fico esperando a hora certa para dizer certas coisas, mas essa hora não vem. Ou a vontade se vai."
(Matheus Rocha)
(Matheus Rocha)
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