quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
Intempestiva, exigente, perfeccionista, reservada. Tudo isto sou por natureza! Não fique aí esperando que eu te dê meu coração embrulhado em papel para presente só por que você diz ser o homem certo. Demora um pouco até que eu possa confiar em você, até que queira confiar em você. São vários os fatores que influenciam se você terá ou não o número do meu celular. Eu posso assustar algumas pessoas com o meu humor ácido e visão centrada. Fria, calculista, sem sentimentos (dirão eles). O fato é que apesar do meu jeito reservado e sem alardes, sou bem sensível, capaz de sentir o que muita gente pensa existir somente em filmes antigos. Mesmo com o sentimento de amor que me banha dos pés a cabeça, o aviso é só um: cuidado! Há uma parede impossível de atravessar, e não há como pular o muro, devido a cerca elétrica que o meu medo tratou de colocar para que aqueles que tentem chegar ao outro lado, caiam no chão de terra coberta pelos dias ruins. Há um medo que carrego como bolsas cheias de chumbo (uma de cada lado do corpo) e que não faço a menor ideia de como me livrar, um medo que por hora me afasta do que quero e de quem quero! Eu não preciso de um príncipe encantado, danem-se estes idiotas perfeitos que fazem parte dos sonhos sem chance de virar realidade. Quero mesmo é um cara que erre e que não entenda como minha cabeça funciona, mas queira estar ao meu lado mesmo assim, quero é alguém que tenha sensibilidade suficiente para atravessar a parede que o meu medo criou, que tenha senso para entender que esta parede se dissolve com carinho, amor e amizade verdadeira. Quero é alguém do qual eu possa gostar da voz (que nem precisa ser tão sexy assim), do toque, do som da risada, alguém que seja capaz de despertar as borboletas adormecidas há tempos em meu estômago. Eu quero alguém que me aceite como sou, mas que não deixe de discutir quando achar conveniente, que dê palpites, que questione, que não seja submisso. Gente submissa é a pior das gentes. O jeito mais bonito de ser gente é defender seu ponto de vista, até quando ninguém acredita nele. É de sentimento recíproco que eu preciso. Quero alguém que me entenda apenas ao olhar em meus olhos, mesmo ciente que todos os dias terá algo novo para aprender sobre o que eu não conto nem a mim mesma. Que diga que me ama mesmo vendo mais mistério que transparência. Que derrube um a um dos meus medos e com os pedaços faça estrada para trilhar ao meu lado. Que possamos pisar sobre o que nos amendrotou e dar risadas das incertezas que já nem são mais. Que seja capaz de amar a pequena porcentagem a qual souber a meu respeito. Que entenda minha teimosia (que eu tenho de sobra). Enquanto todo mundo diz que uma andorinha não faz verão, eu digo, que aquela ave é muito das espertas, capaz de prever o verão chegando antes mesmo das outras. O que os outros enxergam como fim, eu sempre vejo como recomeço.
[Noemyr Gonçalves]
[Noemyr Gonçalves]
Adoçada
a sua maneira.
Não que eu quizesse,
mas as circunstâncias me modificam.
Me alteram,dependendo da forma que chegue à mim.
Não que eu seu seja intolerante,
mas tenho ponto fraco,tenho meu limite,tenho meu pudor.
Se esbarrarem nisso,explodo impiedosamente.
"Brincadeiras" comigo ,tem tempo e dosagem certa.
Portanto só me ofereça aquilo que você tem de verdade.
Se não for, me deixe em meu canto.
Tenho uma mania terrível de me deixar levar,
mais também uma percepção tremenda de quem não vale apena.
Sou "adoçada" a sua maneira.
(Patty Vicensotti)
Não que eu quizesse,
mas as circunstâncias me modificam.
Me alteram,dependendo da forma que chegue à mim.
Não que eu seu seja intolerante,
mas tenho ponto fraco,tenho meu limite,tenho meu pudor.
Se esbarrarem nisso,explodo impiedosamente.
"Brincadeiras" comigo ,tem tempo e dosagem certa.
Portanto só me ofereça aquilo que você tem de verdade.
Se não for, me deixe em meu canto.
Tenho uma mania terrível de me deixar levar,
mais também uma percepção tremenda de quem não vale apena.
Sou "adoçada" a sua maneira.
(Patty Vicensotti)
Sobre beijos
Um beijo não acontece sempre, porque um beijo é algo muito perto do milagre, e milagres demoram para se alcançar. Porque não basta fazer promessa, primeiro se deve acreditar, e isso é fé. O beijo é parecido, porque não é só um lábio no outro, duas línguas se tocando, mas sim quando esse encontro acontece e então a gente sente como se todas as estrelas do céu da nossa boca estivessem caindo e derretendo em nossa garganta. Beijos-milagres-estrelas são como aquelas cadentes que a gente vê raras vezes e que se pode fazer um pedido (os milagres que desejamos) enquanto dura o pequeno espaço de sua existência.
(Cáh Morandi)
terça-feira, 29 de março de 2011
9 + 1 anônimo = 10 seguidores!
Levando em consideração que eu tenho este Blog a pelo menos 2 anos, o número de seguidores é simplório. Na verdade, eu nunca tive a pretensão de que este canto aqui fosse popular, aliás NADA do que faço é com intenção de popularidade. Eu gosto do pouca gente gosta (e gosto de pouca gente também!), às vezes me destaco por ser assim mesmo, DIFERENTE, mas não popular (e tô longe de chegar a esse status).
Enfim, o Blog caminha do jeito que eu sempre quis, descoberto por acaso por outras pessoas, acho tão bacana ser encontrada, receber comentários tão lindos.
Vamos lá Srta. Kelly, recapturando...E qual a finalidade do do post?
Agradecer a vocês meu povo, por me seguir nos meus momentos de desatino, saudade e alegria. Por que afinal, isto é Un peu de moi!
Valeu!A todos vocês, beijinhos com sabor de saúde!
"As pessoas acham que a alma gêmea é o encaixe perfeito, e é isso que todo mundo quer. Mas a verdadeira alma gêmea é um espelho, a pessoa que mostra tudo que está prendendo você, a pessoa que chama a sua atenção para você mesmo, para que possa mudar a sua vida. Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você vai conhecer, porque elas derrubam suas paredes e te acordam com um tapa. Mas viver com uma alma gêmea para sempre? Não. Dói demais. As almas gêmeas só entram na sua vida pra revelar a você uma outra camada de você mesmo, e depois vão embora."
(Elizabeth Gilbert em: Comer, Rezar, Amar)
segunda-feira, 28 de março de 2011
A vida é uma gambiarra
"O fato é que ...
A vida é uma gambiarra.
A gente tá perdido. E esse não é um pensamento triste ou pessimista. É só uma constatação. Sinto que a gente tá sempre tentando encontrar um não sei o quê, que sempre falta. E quando encontra esse não sei o quê que tava faltando, começa a procurar uma outra coisa. E é esse desejo que movimenta o mundo. A gente é feito de um monte de vazios que precisam ser ocupados pra que outros vazios possam surgir."
(Briza Mulatinho)
A vida é uma gambiarra.
A gente tá perdido. E esse não é um pensamento triste ou pessimista. É só uma constatação. Sinto que a gente tá sempre tentando encontrar um não sei o quê, que sempre falta. E quando encontra esse não sei o quê que tava faltando, começa a procurar uma outra coisa. E é esse desejo que movimenta o mundo. A gente é feito de um monte de vazios que precisam ser ocupados pra que outros vazios possam surgir."
(Briza Mulatinho)
Não era meu dia.
(Charles Bukowski)
O Menino que Carregava Água na Peneira
Fiz uma prova em uma empresa pra ver se melhoro a vida ''mais um cadinho'', e eis que uma questão vinha acompanhada de uma poesia de Manuel de Barros e eu como apaixonada por sua obra, me deliciei lendo mais uma poesia dele! O discurso da delicadeza, Manuel de Barros... Enjoy!
Tenho um livro sobre águas e meninos. Gostei mais de um menino que carregava água na peneira. A mãe disse que carregar água na peneira era o mesmo que roubar um vento e sair correndo com ele para mostrar aos irmãos. A mãe disse que era o mesmo que catar espinhos na água O mesmo que criar peixes no bolso. O menino era ligado em despropósitos. Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos. A mãe reparou que o menino gostava mais do vazio do que do cheio. Falava que os vazios são maiores e até infinitos. Com o tempo aquele menino que era cismado e esquisito porque gostava de carregar água na peneira Com o tempo descobriu que escrever seria o mesmo que carregar água na peneira. No escrever o menino viu que era capaz de ser noviça, monge ou mendigo ao mesmo tempo. O menino aprendeu a usar as palavras. Viu que podia fazer peraltagens com as palavras. E começou a fazer peraltagens. Foi capaz de interromper o vôo de um pássaro botando ponto final na frase. Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela. O menino fazia prodígios. Até fez uma pedra dar flor! A mãe reparava o menino com ternura. A mãe falou: Meu filho você vai ser poeta. Você vai carregar água na peneira a vida toda. Você vai encher os vazios com as suas peraltagens e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos Manoel de Barros, O menino que carregava água na peneira. |
domingo, 27 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Nota mental momentânea.
O que aconteceu com o príncipe?
(Hehe, eu já me senti assim!)
Da vez que o pedimos só veio o cavalo.
Da vez que o beijamos ele se transformou num sapo.
O que há com essas músicas melosas? Qual o problema dos finais felizes, se sabemos que em uma história, nunca todo mundo sai feliz!
Porque vemos amor em todos os lugares, mas nunca acreditamos que possa acontecer com a gente?
Porque existe amor de novela, amor de filme, de música? Quem inventou tudo isso? Quem inventou o para sempre? Talvez o nosso erro seja acreditar que exista o para sempre.
E cadê as borboletas no estômago, e o que fazer quando elas vão embora?
Quero dizer, e se para cada pessoa existe só uma pessoa, e quando essa pessoa te deixa, quer dizer que está tudo acabado? Não existe mais ninguém?
Sei lá, é tudo muito estranho, essa coisa de amor, onde todos jogam na defensiva, se fazem de durões, mas na verdade é tudo o que querem. E como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece.
Falar de amor hoje em dia é brega ?
Enfim; independente de opção sexual, cor, raça, e religião amor é o que todos queremos e precisamos; é o que o mundo precisa!
As tímidas
Essa postagem li no blog de um seguidor e achei que traduz muito bem o perfil das tímidas por natureza.
''(...) Tudo que de mais belo existe no mundo está necessariamente associado à graciosidade da alma feminina. Alguém discorda?
''(...) Tudo que de mais belo existe no mundo está necessariamente associado à graciosidade da alma feminina. Alguém discorda?
Para fugir desse tudo que nos levaria a pintar uma obra de arte com palavras, a qual não haveria habilidade suficiente no vocabulário desse aprendiz de Picasso, o que levaria o pincel a uma transe epiléptica, Vamos nos deter nas tímidas. Isso mesmo, aquelas que passam despercebidas na maioria das vezes. Aquelas que na verdade servem de pano de fundo numa paisagem bucólica, sem a qual as outras personagens que vemos por aí ficariam sem contexto para a sensibilidade.
Como são fascinantes as tímidas!
A imagem mais óbvia de uma mulher tímida é ela usando óculos de grau que lhes dá um tom intelectual, de bem comportadas, de meninas que não perdem uma missa ou um culto, são na verdade a mais perfeita imagem da pureza da alma feminina. O olhar de uma mulher tímida é como uma curva fechada numa estrada, não se pode ter pressa para percorrê-lo, é preciso estar com os pés firmes no chão, sob pena de derrapar nesse olhar e perder a linha, a direção, naufragar no mar da admiração. Ainda que de soslaio, “aquele assim, meio de lado, já saindo, indo embora...”.
As tímidas possuem um charme nato, revelado no sorriso discreto tampado pelas mãos. Um abaixar de cabeça ou um ruborizar das faces quando recebem um elogio, que lhes fervem por dentro, mas enverniza por fora o atento admirador que a está elogiando. Nessa peripécia do sorriso escondido, adquirem a sutileza das gueixas japonesas que teimam em esconder a felicidade do sorriso com pesadas maquiagens, mesmo sabendo que isso irá seduzir ainda mais seu admirador.
O charme de uma mulher tímida começa ainda na infância, na forma singela e bem comportada que ela brinca de roda, de pique, de esconde-esconde e leva isso para toda a vida. Já mulher formada, traz consigo uma elegância indelével revelada na forma de cruzar as pernas quando estão envoltas em uma saia ou vestido, na forma como se abaixam para pegar algo que caiu, são como delicadas garças a se alimentarem, que pegam o habilidoso peixe sem estardalhaços, na paz de uma pluma soprada pelo vento.
Uma mulher tímida não anda, ela desliza sobre os pés, quase sempre envoltos em confortáveis sapatos ou sandálias de bom gosto, mas que não chamam atenção. São sóbrias. Mexem com o imaginário masculino, mas apenas nos homens de bom gosto, não dos óbvios, posto que não transparecem seu corpo pelo mostrar e sim pelo vestir. A maioria dos homens são desatentos, daí num país tropical como o nosso, dar uma forcinha com mostras do corpo faz parte da arte da paquera para as outras mulheres. Para as tímidas, isso é impensável, mas saem-se bem na seletividade do olhar, é preciso delicadeza no olhar para admirar a forma de vestir-se de uma tímida.
Como são lindinhas as tímidas falando em público. Apresentando um trabalho no colégio ou faculdade. As maçãs do rosto vermelhas, as mãos trêmulas, ora no bolso, ora cruzada, ora pra trás, inquietude da timidez. A voz adquire um doce veludo que não deixa que se torne enjoativa, pois altera notas e volumes diversos, conforme falam, tomam fôlego e suspiram ao final.
(...)
Danem-se os psicólogos que apregoam que as tímidas são, na verdade, expressão de vaidade, de egoístas que se preocupam mais com a própria imagem que com resultados. Estão enganados. As tímidas, são o que de melhor existe no mundo, ainda que haja um mundo em paralelo na cabeça de cada uma delas. Esperando para ser descoberto por olhos altivos de um cavalheiro com flores no olhar.
Talvez cada mulher tenha em si um pouco de timidez. Seja no olhar, no falar, no caminhar, no vestir, no beijar, em tantas outras peculiaridades do jeito de ser feminino. Reconhecer isso e fazer bom uso da comedida timidez leva tempo. Daí a beleza das mais jovens que ainda não perceberam como lidar com a sua timidez e mais ainda da beleza das mais maduras que já sabem explorar esse lado seu. Em todo caso, é preciso que nós, homens, acordemos para esses pontos de beleza que a alma feminina possui.''
Moacir Willmondes
Moacir Willmondes
quarta-feira, 23 de março de 2011
Com fios de amor
Fazia tempo que eu não postava alguma coisa da Ana Jácomo por aqui, mas esse é muito lindo!
Era saudade, sim, eu pude dar nome quando tocou o meu instante com mãos de surpresa e me convidou pra sentir. Eu deixei que crescesse, que expandisse seus ramos, que florisse com calma, sem tentar adiá-la ou entretê-la, essas coisas que às vezes a gente tenta fazer com saudade que machuca, e vez ou outra até consegue. Mas aquela, eu pressenti pela melodia do perfume que emanava, aquela não tinha a mínima intenção de ferir. Aquela não saberia, ainda que tentasse. Aquela, eu sei, não tentaria.
Não era daquelas saudades que fazem a musculatura da vida ficar toda contraída de dor. Daquelas que amordaçam as flores e espantam as borboletas. Daquelas que engasgam o canto e fazem as asas encolherem. Daquelas traiçoeiras que, na primeira oportunidade, quebram as pontas dos nossos lápis de cor. Daquelas que escondem os brinquedos da gente nas prateleiras mais altas e, por via das dúvidas, encurtam os braços do nosso contentamento. Daquelas que inflam nuvens que depois inundam tudo de carência e de tristeza. Não, aquela não.
Não era daquelas saudades que fazem a musculatura da vida ficar toda contraída de dor. Daquelas que amordaçam as flores e espantam as borboletas. Daquelas que engasgam o canto e fazem as asas encolherem. Daquelas traiçoeiras que, na primeira oportunidade, quebram as pontas dos nossos lápis de cor. Daquelas que escondem os brinquedos da gente nas prateleiras mais altas e, por via das dúvidas, encurtam os braços do nosso contentamento. Daquelas que inflam nuvens que depois inundam tudo de carência e de tristeza. Não, aquela não.
Aquela era uma saudade feita de um punhado de sorrisos viçosos floridos no jardim da memória. Era pássaro que cantava macio na árvore mais frondosa da minha gratidão. Era mar que estendia ondas suaves de ternura por toda a orla dos meus olhos. Aquela era dessas saudades que toda vez que dizem acendem um mundaréu de estrelas no céu do coração. Era uma certeza de que a vida sempre arruma maneiras para aproximar as almas irmãs, esses anjos vestidos de gente que tornam mais fácil e mais feliz a nossa temporada de aulas e recreios nesse mundo.
Aquela era dessas saudades bem-vindas que trazem também descanso e alegria na sua cesta de bênçãos. Era dessas saudades que derrubam cercas e desenham pontes. Era dessas saudades que desembrulham lembranças que deixam o instante da gente todo perfumado de Deus. Aquela era dessas saudades generosas que bordam sol no tecido da alma com os seus lindos fios de amor.
ANA JÁCOMO
terça-feira, 22 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
"De todos as cores, vermelho.
De todas as flores, gérbera.
Reza toda noite antes de dormir.
E nunca esquece de agradecer pelas bonitezas do dia.
Agradece também pelo que é feio, mas engrandece.
Acredita que o sofrimento enobrece, mas nem sempre, porque prefere o caminho mais fácil.
Põe o pé direito pra fora da cama primeiro (nem sempre).
Herdou algumas supertições, além do riso fácil e do olhar ágil.
Está sempre apressada e atrasada.
Fala mais com as mãos, que com a boca.
Pensa mais rápido que fala e quase não fala o que pensa.
Aprendeu a ser comedida.
Tropeçou muitas vezes no caminho.
Já se apaixonou pra sempre.
Já morreu de amor.
Não acredita mais em príncipe encantado, mas torce pra que lhe provem o contrário todo-santo-dia."
(Briza Mulatinho)
[tão liiindo]
De todas as flores, gérbera.
Reza toda noite antes de dormir.
E nunca esquece de agradecer pelas bonitezas do dia.
Agradece também pelo que é feio, mas engrandece.
Acredita que o sofrimento enobrece, mas nem sempre, porque prefere o caminho mais fácil.
Põe o pé direito pra fora da cama primeiro (nem sempre).
Herdou algumas supertições, além do riso fácil e do olhar ágil.
Está sempre apressada e atrasada.
Fala mais com as mãos, que com a boca.
Pensa mais rápido que fala e quase não fala o que pensa.
Aprendeu a ser comedida.
Tropeçou muitas vezes no caminho.
Já se apaixonou pra sempre.
Já morreu de amor.
Não acredita mais em príncipe encantado, mas torce pra que lhe provem o contrário todo-santo-dia."
(Briza Mulatinho)
[tão liiindo]
segunda-feira, 14 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
"A mais carinhosa também é a mais bruta
a mais inteligente é ao mesmo tempo a mais sensível
a mais bonita é a mais emburrada
a mais esperta é ao mesmo tempo a mais mundo da lua
a mais bem humorada também é a mais chorona
a mais falante é ao mesmo tempo a mais secreta
a mais velha é ao mesmo tempo a mais moleca
a mais moça também é a mais madura
uma não vive sem a outra e eu não vivo sem as duas."
(Martha Medeiros em: Cartas Extraviadas e Outros Poemas)
a mais inteligente é ao mesmo tempo a mais sensível
a mais bonita é a mais emburrada
a mais esperta é ao mesmo tempo a mais mundo da lua
a mais bem humorada também é a mais chorona
a mais falante é ao mesmo tempo a mais secreta
a mais velha é ao mesmo tempo a mais moleca
a mais moça também é a mais madura
uma não vive sem a outra e eu não vivo sem as duas."
(Martha Medeiros em: Cartas Extraviadas e Outros Poemas)
...
"(...) alguma coisa nova estava nascendo.(...) são completas as coisas quando acontecem depois de anunciadas por dentro."
--Caio Fernando Abreu
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