Apesar do que me pesa, tenho pegado no sono todas as noites com uma voz que luta para não se afogar. Um grito, um choro de criança, ou talvez a voz da esperança. Só ouço a palavra felicidade. Sinto como se algo muito bom estivesse para acontecer e minhas noites em claro fossem só um sinal de ansiedade. Ansiedade pelo que nem sei que é, ou pelo que talvez nunca venha. Como se as semanas durassem anos, e os segundos perdurassem séculos, milênios talvez. Ansiedade.
(Matheus Rocha)
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