segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Faltam poucos giros de ponteiros para que o ano-novo se apresente! Espero poder redigir mais textos felizes do que tristes daqui pra frente...embora eu saiba que a tristeza se faz urgente no crescimento de cada um de nós...mas sabe o que é?...já estou cansada de crescer...meu bumbum dói muito com os tapas da vida...quero talco e colônia cheirinho-de-bebê...2011 será o meu ano da retomada...vou voltar ao meu corte do meu cabelo predileto, vou aumentar minha coleção de canecas e andar de bicicleta com uma mão só...voltarei a usar batom, sambar na frente do espelho e andar de mãos dadas com meu sorriso... 

By Maíra Vianna (adaptado)

domingo, 19 de dezembro de 2010

Perdendo dentes


Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão

Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém

Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor

As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei

As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci

Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão

Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém

Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor

As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei

As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci

As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei

As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci



Pato Fu

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Deixa eu acreditar...







A cena repete, a cena se 

inverte, 

enchendo a minh'alma 

d'aquilo que outrora eu, 

deixei 

de acreditar...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O ano se despede...

Olhando daqui, percebo que pessoas e circunstâncias tiveram um propósito maior na minha vida do que muitas vezes, no momento de cada uma, eu soube, pude, aceitei, ler. Parece-me, agora, que cada uma, no seu próprio tempo, do seu próprio modo, veio somar para que eu chegasse até aqui, embora algumas vezes, no calor da emoção da vez, eu tenha me rendido à enganosa impressão de que veio subtrair. A vida tem uma sabedoria que nem sempre alcanço, mas que eu tenho aprendido a respeitar, cada vez com mais fé e liberdade.

O tempo, de vento em vento, desmanchou o penteado arrumadinho de várias certezas que eu tinha, e algumas vezes descabelou completamente a minha alma. Mesmo que isso tenha me assustado muito aqui e ali, no somatório de tudo, foi graça, alívio e abertura. A gente não precisa de certezas estáticas. A gente precisa é aprender a manha de saber se reinventar. De se tornar manhã novíssima depois de cada longa noite escura. De duvidar até acreditar com o coração isento das crenças alheias. A gente precisa é saber criar espaço, não importa o tamanho dos apertos. A gente precisa é de um olhar fresco, que não envelhece, apesar de tudo o que já viu. É de um amor que não enruga, apesar das memórias todas na pele da alma. A gente precisa é deixar de ser sobrevivente para, finalmente, viver. A gente precisa mesmo é aprender a ser feliz a partir do único lugar onde a felicidade pode começar, florir, esparramar seus ramos, compartilhar seus frutos.

Tudo o que eu vivi me trouxe até aqui e sou grata a tudo, invariavelmente. Curvo meu coração em reverência a todos os mestres, espalhados pelos meus caminhos todos, vestidos de tantos jeitos, algumas vezes disfarçados de dor.

Eu mudei muito nos últimos anos, mais até do que já consigo notar, mas ainda não passei a acreditar em acaso.
(Ana Jácomo, do texto  Nexo)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010




"O sonho encheu a noite, extravasou pro meu dia, encheu minha vida e é dele que eu vou viver, porque sonho não morre."(Adélia Prado)