quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Eu...

acredito em finais felizes do fundo do meu coração.

(Do livro,"O lado bom da vida" )

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

''Certeza...

... é o chão de um imóvel
Prefiro as pernas que me movimentam[...]''

(Nando Reis)

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Cabem sempre dois...


Gosto dos que não medem e daqueles que transbordam. Gosto dos que não buscam e daqueles que encontram. Gosto dos que conjugam verbos em que cabem sempre dois. Gosto dos olhos que rezam cores, despedem lágrimas e namoram frutos. Gosto da ingenuidade das sementes, das coincidências não-coincidentes, gratidão, promessas, planos, lembranças e até das expectativas. Procuro por boca que ao versar seus espinhos, também saiba ser remédio. Celebro multidão quando sou eu mesmo silêncio ou par. Exercito palavras que se arriscam pra fazer felicidade caber no vão do beijo. Sofro de lua, raízes, nuvem, borboletas e calendários. Sofro de carne e Almas, milagres, misérias e abundâncias. Sou eu mais um destes pobres abençoados que tanto e muito ama...

(Guilherme C. Antunes)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Sweet

''Dali pra frente tudo é doce
É doce até não enjoar
Minha nossa, é só ficar longe, que logo eu penso em você[...] ''

(O Teatro Mágico)

Poesia, poesia e poesia...

''Qualquer dia da semana, um coração vazio
se enche de amor
"
(Lobão)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

E se eu não souber brincar de beijo?


Tínhamos atravessado a noite atrás de palavras que pudessem justificar o beijo que queríamos dar, assim como se não soubéssemos que o desejo não cabe no verbo.
Buscar a lógica do bem querer nos deixou exaustos,
e nosso beijo nasceu desse cansaço bonito.
E, naquela hora, o que era medo se misturou à canção.
Vi escapar um sorriso do canto da tua boca, e quase todos os sonhos couberam ali.

Mas a manhã que se insinuava, a despeito do instante, trouxe de volta a razão... e o seu discurso, que tinha se desmanchado em beijo, voltou a ser só palavra.
O dia endureceu o afeto e me senti estupidamente indefesa.
Acho então que não sei brincar de beijo.

Não se vier vazio de todo o resto.
(Solange Maia)
A tua presença floresce os meus silêncios em poesia.

            (Guilherme Antunes)

- Então Charlie Brown

...o que é amor pra você?
- Em 1987 meu pai tinha um carro azul
- Mas o que isso tem a ver com amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir.
...acho que isso é amor.

(Peanuts)

Senha




Eu tenho acesso ao teu coração. Um acesso limitado, é verdade, só tenho uma senha, e ela me leva apenas à um lugar que eu inventei pra mim, dentro de você. Lá eu posso ver o teu céu. Ouvir as tuas músicas e entender as tuas mágoas. Não é grande, porque eu nunca fui espaçosa, mas é grande o suficiente para armazenar tudo que eu acho bonito em você, e também para correr entre a brisa das tuas lembranças mais caras, de você menino, de você descobridor dos sete mares, dos ares, e das cenas de amor por mim. Ás vezes sinto um descompasso. Todo o teu coração bate diferente deste pedacinho que eu inventei pra mim. Daí eu vejo como é pequeno este espaço. Sinto-me invasora e me retiro. Decido não te ocupar mais, mas então, quando noites ou mesmo em fragmentos de dia que me conectam à você ocorrem, eu fecho os olhos e digo bem baixo a senha e tudo começa outra vez. Tenho esperanças. E ilusões. Penso que estou alargando meu domínio despercebido e que um dia desses, sem que eu saiba como nem porque, eu tenha acesso a outro pedaço de senha, e consiga entrar no seu coração, com a sua permissão, com a sua emoção, e mais até do que isso: com um chamado seu.
Enquanto isso, guardo a senha: ' e n t r e  r a z õ e s  e  e m o ç õ e s ' .



(Beatriz Lins)

Os Oim Do Meu Amor

Ê nunca mais eu vi 
Os oím do meu amor 
Nunca mais eu vi 
Os oím dela brilhar 
Nunca mais eu vi 
Os oím do meu amor 
São dois jarrinho de flor 
E todo mundo quer cheirar.

(Cordel do Fogo Encantado)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Absurdez

''Escrever ABSURDEZ faz causa para a poesia.


Eu falo ABSURDEZ.
Me sinto emancipado.''


(Manoel de Barros)

Poeme-se


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Eu li num livro...

''Eu li num livro
Estava escrito nas entrelinhas
Que um erro pode ser consertado
E que uma pessoa não deve ser julgada apenas pelo seu passado
Eu li num livro
Que a esperança é a ultima que morre 
Que o covarde é o primeiro que corre 
E que um sonho as vezes é só um sonho

Estava escrito em cada linha
Que as vezes a culpa não é sua nem minha 
Que uma pessoa pode até viver sozinha 
Mas sempre vai precisar de alguém em seu coração


Eu li num livro

As palavras que eu gostaria de ter escrito 
Porque o que é belo nem sempre é bonito 
E um sussurro dito aos ouvidos 
poderá soar como um grito." 
                                                                                                                               (André Luis Aquino)