quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Não tenho namorado






Quem de nós não se lembra da turma do colégio, com a qual brincávamos e partilhávamos muitas horas de alegria e descontração, no cinema, na danceteria, festinhas, entre outras atividades. Com o passar do tempo, muitos desses amigos, pouco a pouco, foram encontrando alguém e começaram a namorar. Após alguns anos, aquela galera dos animados finais de semana se reduziu em apenas alguns solteiros. E, por fim, aquela pessoa que era a sua melhor companhia, de repente, também anunciou que estava apaixonada por alguém. Parecia que todo o mundo tinha encontrado a “cara-metade”...
Mesmo sem querer admitir, quem não teve a mesma sorte, muitas vezes, sentia-se como um “patinho feio”, sobretudo nas ocasiões em que o relacionamento vivido não foi tão duradouro como gostaria.
A partir dessa realidade muitos questionamentos começam a aparecer; e tudo é motivo para acreditar que aquilo que o faz se sentir um “solteirão” ou “solteirona” é a idade, a obesidade, a beleza que não é igual à de fulano (a), a condição social e financeira, entre outras coisas.
Na juventude, o que importava era namorar o (a) mais bonito (a) da escola. Naquela época, isso significava o “prêmio” diante dos amigos. Para aqueles que se deixam envolver por um conceito desvirtuado sobre seus relacionamentos, mal podem entender o que realmente buscam viver com a participação de uma pessoa em sua vida. E num sentimento egoístico, facilmente enquadram as pessoas, que deles se aproximam, segundo os conceitos de suas paixões. Aquilo que foi importante para um rapaz, ou uma moça, ontem, pode não ter significado algum, no dia seguinte.
Hoje, aprendemos a ver o namoro por meio de uma faceta diferente dos valores sustentados por uma cultura que, facilmente, afeta a percepção dos menos avisados. Entendemos que a presença de um amor em nossas vidas contribui para que as sementes de nossas qualidades e virtudes floresçam. Isso significa que a participação da namorada na vida do namorado deverá provocar nele o desejo de ser melhor a cada dia, e vice-versa.
Encontrar alguém que corresponda às nossas expectativas, muitas vezes, exigirá paciência para ajudá-lo a perceber aquilo que já entendemos e esperamos a respeito da vivência do namoro. E em outras ocasiões será necessário que baixemos as possíveis e demasiadas exigências de uma perfeição, a qual também não possuímos, mas que aplicamos aos outros.
Para aqueles que celebram o Dia dos Namorados parabenizando os amigos, talvez, se achem incapazes de viver um namoro. Entretanto, buscar uma pessoa somente para ter companhia, sabendo que esta não manifesta interesse em estabelecer valores comuns, além de não trazer a realização para o relacionamento como deveria ser, também vai impedir que o seu verdadeiro pretendente se apresente.


Dado Moura: dado@dadomoura.com
http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=10061

As paixões

O termo "paixões" pertence ao patrimônio cristão. Os sentimentos ou paixões designam as emoções ou movimentos da sensibilidade que inclinam alguém a agir ou não agir em vista do que é experimentado ou imaginado como bom ou mau. As paixões são componentes naturais do psiquismo humano; constituem o lugar de passagem e garantem a ligação entre a vida sensível e a vida do espírito. Nosso Senhor indica o coração do homem como a fonte de onde brota o movimento das paixões.

As paixões são numerosas. A paixão mais fundamental é o amor provocado pela atração do bem. O amor causa o desejo do bem ausente e a esperança de consegui-lo. Este movimento se completa no prazer e na alegria do bem possuído. A percepção do mal provoca ódio, aversão e medo do mal que está por chegar. Este movimento se completa na tristeza do mal presente ou na cólera que a ele se opõe.

Amar é querer algo de bom para alguém. Todos os demais afetos têm sua fonte no movimento original do coração do homem para o bem. Só existe o bem que é amado. As paixões são más se o amor é mau, boas se o amor é bom. Em si mesmas, as paixões não são boas nem más. Só recebem qualificação moral na medida em que dependem efetivamente da razão e da vontade. As paixões são chamadas voluntárias ou porque são comandadas pela vontade ou porque a vontade não lhes opõe obstáculo. Faz parte da perfeição do bem moral ou humano que as paixões sejam reguladas pela razão.

Os grandes sentimentos não determinam a moralidade nem a santidade das pessoas; são reservatório inesgotável das imagens e afeições em que se exprime a vida moral. As paixões são moralmente boas quando contribuem para uma ação boa, e más quando se dá o contrário. Elas podem ser assumidas em virtudes ou pervertidas em vícios. A vontade reta ordena para o bem e para a bem-aventurança os movimentos sensíveis que ela assume; a vontade má sucumbe às paixões desordenadas e as exacerba. As emoções e sentimentos podem ser assumidos em virtudes ou pervertidos em vícios.

Na vida cristã, o próprio Espírito Santo realiza sua obra mobilizando o ser inteiro, inclusive suas dores, medos e tristezas, como aparece na Agonia e Paixão do Senhor. Em Cristo, os sentimentos humanos podem receber sua consumação na caridade e na bem-aventurança divina.

A perfeição moral consiste em que o homem não seja movido ao bem exclusivamente por sua vontade, mas também por seu apetite sensível, segundo a palavra do Salmo: "Meu coração e minha carne exultam pelo Deus vivo" (Sl 84,3). (CIC 1762-1770)

Catecismo da Igreja Católica

sábado, 13 de dezembro de 2008

Castidade!

Um sentido para educação sexual
A proposta de educação sexual nos currículos da escola de ensino médio é uma idéia que surge mais fortemente agora no Brasil. Um dos argumentos a favor da implantação da educação sexual nas escolas é o grande número de gestações na adolescência e o problema da Aids. Entretanto, não se observa redução nem no número de gestações indesejadas nem nas doenças sexualmente transmissíveis onde a educação sexual foi adotada como solução para este problema.
Nos Estados Unidos, a educação sexual foi considerada como a solução e a implantação dos programas aconteceu intensamente; no entanto, os resultados são deploráveis.
Por que a educação sexual tal como foi implantada não é a solução? O desastre começa no próprio conceito. A educação sexual apresentada não toma como base valores morais, e se orienta para a informação restrita de contracepção e prevenção de doenças.
Isso não é educação sexual. Educação sexual é parte de algo mais complexo na vida do ser humano, e por isso não se pode restringir à informação sobre anatomia e fisiologia, ensino de meios contraceptivos e prevenção da Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Educação sexual é antes de tudo educação de valores, educação do verdadeiro amor, amor de doação, incluindo-se a sexualidade. [....]
É preciso que além de uma sólida base filosófica de valores exista a parceria com os pais. Cabe aos pais dar um conjunto de valores sólidos, ensinados por palavras e exemplos.
O mundo virou uma grande feira de sexo, com explosão de adultério, divórcio, Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, aborto, prostituição, pornografia, estupro, perversão e gravidez na adolescência. O fortalecimento da autoridade dos pais, conferida por Deus e alimentada pela experiência, é uma exigência urgente que pode reverter esse quadro.
Um programa de educação sexual nos moldes pretendidos não trará benefício algum, pelo contrário, irá exacerbar a já muito forte sexualidade dos jovens e direcioná-la para fins não legítimos. E qual é a solução? Certamente não será um programa de educação sexual visando à prevenção de doenças ou de gravidez como está sendo pretendido.
Um programa de educação sexual encontra a sua essência na proposta de vida regida pela castidade. Não tenhamos medo desta palavra. Educar para o amor é educar para a castidade, solução para uma vida de amor pleno. Praticar sexo seguro é esperar até o casamento, e viver o casamento na fidelidade. Por isso o valor da castidade nos planos religioso e psicológico deve ser ensinado aos jovens. Todo projeto de educação sexual deve ter como núcleo a castidade, enfatizada na sua relação com o amor e apresentada em seu significado mais profundo.
Maria Judith Sucupira da Costa Lins O Globo, 23/7/99


Achei esse testemunho muito bonito e que outras pessoas busquem fortaleza nele e no Pai!

''Deus tem protegido aqueles que O buscam, aqueles que querem fazer Sua Vontade.
Sou feliz, pois sou uma vencedora. Venci a tentação. Poderia dizer como Paulo: “Combati o bom combate”. Temos muitos combates pela frente ainda... mas essa espera, casei-me com 27 anos... meu marido com 33... me fez forte para outras esperas. Hoje, tenho a tranqüilidade que meu marido não vai “buscar lá fora” se um dia eu tiver algum problema... porque quem esperou tanto tempo, espera o tempo que for até eu estar bem. Além disso, ele provou que me ama – porque quem ama, espera. E ele me esperou! Pacientemente. Hoje vemos tantos casais sofrendo problemas matrimoniais ainda na adolescência... porque a mídia tem feito uma propaganda enorme a favor do sexo livre. E olha no que dá: filhos sem pai, abortos, aids, doenças venéreas... Deus sabe o que pede a seus filhos. E ninguém morre por fazer a vontade do Pai, muito pelo contrário. É saudável. É santo. Além disso, sabemos que a camisinha não é 100% segura como anunciam. Sexo seguro é o matrimônio santo! A camisinha tem pelo menos 10% de falha. Isso é muito sério... é uma roleta russa... que pode te pegar! Levanto hoje a bandeira da castidade. Você que me lê é convidado a lutar por ela em sua vida. Mesmo que você já tenha iniciado sua vida sexual. Faça uma boa confissão, e volte pra luta. Não permita que uma queda o faça perder a batalha!''
http://vidanafe.blogspot.com/2008/10/castidade-deus-quer-voc-consegue.html

Castidade- Deus quer e você consegue!

Paz e bem, amados!


Seguir o exemplo... é este o nosso propósito, difícil? Sim, parece que sim... porque parece? Porque creio eu que com amor tudo é possível e o difícil passa a ser meta, sendo meta, lutamos por ela, se vamos vencer? A vitória está na luta, até mesmo porque a luta pela santidade é o que nos torna santo... não dá pra ser santo, sem esta luta!!! *Santa Clara de Assis*

Amemos-nos uns aos outros e não nos faltará o alimento, a veste, a amizade, a paz, a alegria... a dignidade!!!

Paz e bem!