terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Los hermanos

A princípio não achei nada demais das canções que fizeram dos Hermanos uma banda popular (Anna Júlia e Primavera). Até que um dia  ouvi dizer do CD ao vivo dos caras – não me lembro direito... mas acho que foi o Na fundição progresso Peguei e pus no som para ouvi-lo enquanto arrumava a bagunça do quarto. Tocou a primeira música.  A segunda, a terceira e fui escutando meio desconfiado. E confesso que a princípio gostei de uma ou duas músicas, só (O vencedor e  O Último Romance). Na verdade, partir delas é que fui sentindo mais necessidade de entender a canção dos caras. Como eram faixas distantes uma da outra eu acabava ouvindo as demais que as separavam. E percebi que quanto mais ouvia, mais necessidade tinha de compreendê-las, e, assim, fui atentando com mais cautela para o sentido da melodia e das letra. E nessa brincadeira acabei percebendo em toda obra dos Hermanos algo de muito peculiar: que há, quase sempre, um trato especial com a palavra, com a melodia, com a composição das canções – por mais  simples e prosaico que possam parecer. Resumindo, adorei!

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