quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Penso que pode ser culpa do mês de Setembro. Cheio de detalhes esperançosos. Desses, que fazem a gente acordar em estado de leveza, esperança, ou aquele ar de 'tudo está sobre controle'. Daquelas poucas vezes em que o passarinho azul pousa no seu ombro e diz: 'vambora, voar'.

Ai a gente cria uma ideia de ser/estar maior a cada dia. Estando dentro de si mesma, sem esforço. E nessa ciranda da vida a gente sempre tem uma mão pra girar mais solta.

Falamos de flores. Cores e sorrisos largos. E bem sabemos como é carregar saco de pedra como se fosse uma braçada de girassol. Eu sei, elas sabem. Corremos pra perto do anjo da guarda quando sentimos ausência de qualquer coisa que brilha. Afinal, se for pra desesperar, que seja perto de alguém enviado por Deus.

[...]

Dos desejos: que sigamos colorindo. Das querências: que a poesia se esparrame sobre nossas esperanças.

Das vontades: que os pequenos gestos nos levantem do chão. Das verdades: que nossas flores nunca murchem. Dos sons: de músicas perfumadas.

Dos pedidos todos: que nossa espinha esteja sempre ereta. E que nossos castelos sejam sempre re-construídos. Que perto ou longe estamos sempre na mesma roda. Girando. Giramos. Uma mão na outra. Sem soltar. Sorrindo.

Eu tenho um amor colorido [...]. Amo em dobro. Amo do tanto que for, o quanto precisar. Sem caber nem medir. Mas vai ser do jeito mais bonito que consigo. [...]


Leonardi

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